Como tornar suas vagas mais atraentes para o novo perfil de trabalhador

Atrair colaboradores para trabalhar em lojas físicas se tornou um desafio crescente no varejo. O cenário mudou: com mais oportunidades no trabalho informal, no home office e nos chamados empregos digitais, a realidade das contratações no setor precisa ser repensada.

Hoje, a questão vai além do salário. Algumas redes de supermercado, vêm ajustando suas políticas para acompanhar as novas expectativas dos profissionais. Ambas mostram que pequenas mudanças internas podem gerar grande impacto na capacidade de atrair — e manter — talentos.

Na Casa Santa Luzia, a redução na carga horária dos funcionários foi um passo importante. Com mais pessoas contratadas para cumprir turnos menores, os colaboradores passaram a ter mais tempo livre e qualidade de vida. A loja, com cerca de 700 empregados em regime CLT, mantém o salário inicial em R$ 3.500 — um valor consideravelmente acima do piso da categoria — e ainda oferece participação nos lucros.

Já a rede Violeta tem investido em estrutura e reconhecimento. Além de planos de saúde e odontológico, criou mecanismos para premiar assiduidade, oferecendo acréscimos salariais e até sorteios em datas comemorativas. Um exemplo marcante foi o sorteio de jantares para o Dia das Mães, com direito a levar nove acompanhantes.

Outra frente de atenção tem sido o crescimento profissional. A empresa definiu um plano de carreira baseado em critérios como presença em treinamentos e disciplina, com níveis de evolução bem estabelecidos. Esse tipo de organização transmite perspectiva de futuro e estabilidade — dois elementos muito valorizados, especialmente por quem está deixando empregos informais.

O cuidado com o bem-estar também se reflete em ações práticas, como oferecer todas as refeições no local de trabalho e apoiar a formação educacional dos colaboradores, com parcerias em instituições de ensino. A atenção às funcionárias grávidas, com acompanhamento médico dedicado, reforça um ambiente de cuidado e acolhimento.

Para especialistas, o mercado está cheio de profissionais qualificados, mas muitas vagas não conseguem despertar o interesse dessas pessoas. Em um cenário onde o trabalhador pode escolher entre bater ponto em uma loja ou dirigir seu próprio horário com um aplicativo, quem busca contratar precisa oferecer mais que um emprego: precisa oferecer um bom lugar para estar.Adaptar a jornada, valorizar financeiramente, reconhecer méritos e investir no bem-estar são caminhos que têm se mostrado eficazes. Afinal, a falta de mão de obra nem sempre é falta de gente — pode ser só falta de atratividade.

CARLOS FIN

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